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A Importância da Gestão de Terceiros: Mitigando Riscos e Responsabilidades em SST

A Importância da Gestão de Terceiros: Mitigando Riscos e Responsabilidades em SST

Por: CONAME - 23 de Dezembro de 2025

A terceirização de serviços é uma prática comum e estratégica no ambiente corporativo, permitindo que as empresas foquem em seu core business. No entanto, essa estratégia traz consigo uma complexa teia de responsabilidades em Saúde e Segurança do Trabalho (SST). A gestão de terceiros não é apenas uma questão de conformidade legal, mas um imperativo ético e operacional para mitigar riscos, evitar acidentes e proteger a reputação da empresa contratante.

A legislação brasileira, especialmente a NR-1 (GRO/PGR), estabelece que a empresa contratante é corresponsável pela segurança e saúde dos trabalhadores terceirizados. Isso significa que não basta apenas exigir que a contratada cumpra as normas; a contratante deve fiscalizar, orientar e garantir que o ambiente de trabalho seja seguro para todos, independentemente do vínculo empregatício.

O primeiro passo para uma gestão eficaz é a qualificação e homologação de fornecedores. Antes de fechar o contrato, a empresa deve realizar uma diligência rigorosa, verificando a documentação de SST da contratada (PGR, PCMSO, treinamentos, exames médicos) e sua capacidade técnica e cultural de cumprir os padrões de segurança exigidos.

A integração e o treinamento são cruciais. O trabalhador terceirizado deve receber o mesmo nível de informação e treinamento que o colaborador direto da contratante sobre os riscos específicos do local de trabalho e os procedimentos de emergência. O treinamento de integração deve ser detalhado e contextualizado, garantindo que o terceirizado compreenda a cultura de segurança da empresa.

A fiscalização contínua é o coração da gestão de terceiros. A contratante deve estabelecer um cronograma de auditorias e inspeções periódicas, verificando in loco o cumprimento das normas de SST, o uso correto de EPIs e a aderência aos procedimentos de segurança. Essa fiscalização deve ser vista como um apoio e não apenas como uma punição.

A comunicação e a coordenação entre as partes são vitais, especialmente em áreas onde há interação entre equipes próprias e terceirizadas. É fundamental estabelecer um canal de comunicação claro para a troca de informações sobre riscos, incidentes e quase-acidentes, garantindo que as ações preventivas sejam coordenadas e eficazes.

A gestão de documentos deve ser digitalizada e centralizada. Utilizar softwares de gestão de SST que permitam o acompanhamento em tempo real da validade de documentos, treinamentos e exames dos terceirizados simplifica a fiscalização e garante a conformidade legal de forma proativa.

A mitigação de riscos vai além do canteiro de obras ou da linha de produção. Envolve a proteção contra riscos psicossociais, garantindo que o terceirizado não seja submetido a pressões excessivas ou a um ambiente de trabalho hostil, o que poderia levar a acidentes ou doenças ocupacionais.

O benefício estratégico de uma gestão de terceiros eficiente é a proteção da reputação e a redução de passivos. Acidentes envolvendo terceirizados podem gerar multas, processos judiciais e um dano irreparável à imagem da empresa. Investir na segurança do terceirizado é investir na sustentabilidade do próprio negócio.

Em resumo, a gestão de terceiros em SST exige um compromisso proativo e sistêmico. Ao tratar o trabalhador terceirizado com o mesmo rigor e cuidado dedicado ao colaborador direto, a empresa não apenas cumpre a lei, mas fortalece sua cultura de segurança e consolida sua posição como um parceiro de negócios responsável e ético.

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